Defensores agrículas não são remédios para as pragas e sim contaminantes dos alimentos e do ser humano

Não estamos ficando doentes, estamos sendo envenenados

Por Lorenzo Junqueira
Nas últimas semanas, duas grandes organizações médicas emitiram avisos separados sobre substâncias químicas tóxicas nos produtos que nos rodeiam. As substâncias não estão regulamentadas, dizem eles, e estão ligadas a câncer de mama e próstata, deformidades genitais, obesidade, diabetes e infertilidade.
“A ampla exposição a produtos químicos tóxicos ambientais ameaçam a reprodução humana saudável”, diz a Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia, advertiu em um comunicado no mês passado. Os avisos são um lembrete de que a indústria química herdou o manto da indústria do tabaco, minimizando a ciência e a resistência à regulação de maneira que causam danos devastadores para os cidadãos inocentes.
Na década de 1950, os pesquisadores achavam que os cigarros causava câncer, mas o sistema político demorava uma resposta. Agora, o mesmo está acontecendo com produtos químicos tóxicos. O foco da federação ginecológico é sobre os produtos químicos que imitam os hormônios sexuais e muitas vezes confundem o corpo. Desreguladores endócrinos são encontrados em pesticidas, plásticos, cosméticos, xampus e recibos do registro de dinheiro, alimentos e inúmeros outros produtos.
 
 

Meio ambiente globalizado e o ser humano alienado.

Hoje e sempre tivemos um meio ambiente conectado, mas sendo fácil dizer que não, os empresários e os governos fizeram sempre vista grossa para o assunto. Sempre foi ouvido falar que o planeta era globalizado como expressão utilizada definindo conexão financeira, social entre outros. Mas até o momento não ouvimos estes mesmo entes admitirem a conexão ambiental que um ecossistema em a outro dentro do grande globo terrestre.
O consumo desordenado á apenas um ponto crescente para demonstrar isso, mas podemos ver claramente que todas as emissões atmosféricas feitas pela decomposição da pecuária pelo mundo também tem papel não significativo mas sim protagonista do fator poluidor.
Trazendo esse termo e levando isso para o mundo jurídico brasileiro, temos leis bem fundamentas e até já ouvimos que nossas leis são as mais completas e complexas do mundo a ponto inicial nossa carta magna a Constituição Brasileira.
O princípio de poluidor pagador vem ser colocado no arcabouço legal no Brasil a partir da Política Nacional do Meio Ambiente, lei essa anterior a constituição que foi promulgada no ano de 1988. Essa ideia de quem polui paga, seria bem simples se não fosse os vários jeitinhos que o brasileiro tem para tudo que faz em sua vida.
Pode ser até esquerdista ou radical demais no entanto, esse princípio de poluidor pagador deveria ser aplicado, atrelando o lucro da empresa ou do indivíduo que fosse o agente causador do dano ambiental até os órgãos ambientais e corpo técnico entenderem que o dano ambiental foi reparado.
Isso seria mostrar a iniciativa privada que dano ambiental é coisa séria, no entanto devemos também levar em consideração os danos causados pela iniciativa pública, como por exemplos autarquias entre outros. E da mesma maneira porque todos eles de certa maneira tem lucro e o mesmo deveria ser alocado para o devido fim. Mas sabendo da falta de caráter e preocupação ambiental quase zero sendo otimista, as verificações de documentos e visitas in loco deveriam ser a cada quinze dias.
No caso de atividades poluidoras que não podem ser mitigadas ou eliminadas como por exemplo a pecuária e agricultura, que maltratam o solo com manejo desenfreado e a pecuária com a destruição de flora e ecossistemas a reconstrução de espaço antes degradados assim como uma agricultura de baixo impacto.
Hoje todos falam em sustentabilidade, mas não sabem conceituar o verbete ou apontar sua base científica. Gestar os recurso naturais, preservando os ecossistemas, respeitando a saúde coletiva da vizinhança, cumprindo seu papel social e econômico é a função das atividades empresariais de todos os empreendedores.
Ser efetivo na educação, dureza na fiscalização em penalidades e verificação dos fatos é o que nos falta para nossos filhos e netos terem uma casa ecologicamente equilibrado, nossa casa, nosso planeta conectado.

Educar no presente, buscando o futuro.


Hoje uma boa parcela dos jovens estão nas universidades, e outra parcela maior ainda está dentro das salas de aulas das escolas públicas e privadas não tem nem ao menos o básico que se exige para um futuro profissional. Mas o tema neste artigo não é educação enquanto didática e modelos de aprendizagem e sim os temas abordados em salas de aulas de nível fundamental a universitário.

Levando em consideração o supracitado chego à conclusão que pelo menos nunca tive e muito menos meus amigos de escola tiveram qualquer conteúdo específico falando ou tratando de meio ambiente, sustentabilidade hoje palavra muito citada nas mídias. Para que todos saibam é de incumbência do poder público segundo a Lei 9795/99 a criação de políticas públicas para educação ambiental, lei que está baseada nos artigos 205 e 225 da constituição federal de 1988.

A grande problemática do tema não é fazer nem ao menos o efêmero da educação ambiental pois isso não é feito. Hoje sabemos que as entidades não governamentais e outros órgãos tem a prática de educação ambiental. Mas dentro das salas de aulas os professores que deveriam ser o princípio de tudo mas não podemos colocar a culpa apenas neles mas sim todo um sistema falho no que tange ao tema. 

Dentro da educação ambiental é possível abordar qualquer conteúdo da grade curricular de qualquer escola em todo canto do Brasil de meu Deus. Hoje acadêmico de gestão ambiental e analisando minha vida escolar onde parei meus estudos para dedicar-me ao trabalho e depois decide voltar a sala de aula pois tinha convicção que era o melhor a ser feito para ter o conhecimento bem embasado no futuro universitário. E neste tempo acho que nunca vou esquecer o choro de uma professora que ao dizer ter feito licenciatura por que amava seu trabalho e que seu prazer era pensar em cada jovem que poderia ser salvo de um futuro ruim.

Então neste futuro me coloco pensando, o que será de nosso planeta com uma juventude que saí de nossas escolas sem saber o que o lixo jogado na estrada, o esgoto de sua casa não tratado, torneira por longo período aberta e banhos de duas horas podem causar ao meio ambiente, isso sem entrar no tema consumismo que fere por completo o conceito de sustentabilidade, onde trata o social, econômico e meio ambiente como tripé de um mundo para o futuro.

NR 20 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO COM INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS

NR 20 do MTE
 
Download da NR 20 do Ministério do Trabalho e Emprego

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